As empresas do setor de energia estão enfrentando um cenário desafiador em relação à retenção de talentos. Segundo levantamento da Fesa Group, o índice médio de rotatividade de profissionais nas corporações do ramo atingiu 16,6% em 2024 — número superior ao registrado em 2023, que foi de 14%.
O estudo revelou que os segmentos mais afetados são: geração distribuída (27,8% de turnover), comercialização (22,6%), geração centralizada (17,7%) e consultoria técnica (17,4%).
Apesar do mercado seguir aquecido, a escassez de profissionais qualificados permanece como um gargalo para o crescimento sustentável das empresas do setor, sobretudo em áreas como projetos, tecnologia e gestão.
Segundo o levantamento, isso tem levado muitas companhias a enfrentar não apenas dificuldades para preencher posições estratégicas, mas também prejuízos relacionados à produtividade.
Outro ponto de atenção identificado pela pesquisa é a combinação entre ausências frequentes e presenteísmo — situação em que o colaborador está fisicamente presente, mas com desempenho abaixo do esperado.
As principais causas envolvem sobrecarga emocional e problemas de saúde mental, o que reforça a importância de ações voltadas ao bem-estar no ambiente corporativo.
Por outro lado, a Fesa Group destaca que empresas com políticas de valorização e reconhecimento dos profissionais – associadas a programas de saúde emocional e equilíbrio entre vida pessoal e trabalho – são as que conseguem engajar mais os seus talentos e reduzir os impactos da rotatividade em seus negócios.
Todo o conteúdo do Canal Solar é resguardado pela lei de direitos autorais, e fica expressamente proibida a reprodução parcial ou total deste site em qualquer meio. Caso tenha interesse em colaborar ou reutilizar parte do nosso material, solicitamos que entre em contato através do e-mail: [email protected].